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Patrono da juventude, São Luís Gonzaga aliou a nobreza de sangue à santidade. Fez voto de virgindade aos nove anos e morreu como noviço da Companhia de Jesus aos 23, vitimado por sua assinalada caridade para com os empestados de Roma.
Visitava os doentes e os encarcerados. Mesmo nessas ocasiões, mantinha seu recolhimento em Deus e cumpria seus actos de devoção. Dizia que aquele que não era homem de oração não chegaria jamais a um alto grau de santidade nem triunfaria sobre si mesmo e que toda a tibieza e falta de mortificação que se via em almas religiosas não procedia senão da negligência na meditação - que ele considerava o meio mais curto e eficaz para se adquirir as virtudes. A tal ponto se tornara senhor de sua imaginação, que no espaço de seis meses, segundo ele mesmo reconheceu, suas distracções não haviam durado o tempo de uma Ave-Maria.
Uma de suas devoções especiais era a Paixão de Nosso Senhor, a qual se tornou objecto contínuo de suas meditações. Sua devoção à Santíssima Virgem era terna e filial. Tinha também especial devoção aos Santos Anjos, especialmente ao seu Anjo da Guarda, e escreveu mesmo um pequeno estudo sobre eles. Também o Santíssimo Sacramento era objecto de suas afeições. Passava horas diante do tabernáculo, entretendo-se com o Deus escondido sob as aparências eucarísticas.
3 comentários:
ah, já não me lembrava deste senhor santo, mas quando vi a etiqueta, tocou cá um sininho a dizer-me que já tinha ouvido falar dele. enfim, mais um registo belíssimo!
Sensibilidade e bom gosto !
lindo.
tão doCemente... :)
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