29.
"Houve uma altura em que me honrou com a sua confiança. Se calhar, já se esqueceu de mim. Como aconteceu que eu esteja a escrever-lhe agora? Não sei, mas tive o desejo imperioso de fazê-la lembrar-se de mim, precisamente a si. Muitas vezes senti que precisava das três, mas das três só a si imaginava. Preciso muito, mas muito, de si. Não tenho nada a escrever-lhe de mim, nada a contar-lhe. Nem o queria; desejo apenas que esteja muito feliz. Está feliz? Era só isto que queria dizer-lhe.
Seu irmão, príncipe L. Míchkin."
Fiodor Dostoiévski, in O Idiota, Editorial Presença.
Seu irmão, príncipe L. Míchkin."
Fiodor Dostoiévski, in O Idiota, Editorial Presença.
2 comentários:
Hummm... ainda só tive a honra de ler "Crime e Castigo"...
Certamente esta será uma boa sugestão para a próxima leitura.
Obrigada.
Sempre enigmáticos estes altares, lindos!
Obrigado eu, pelo teu comentário e pelas tuas visitas. Podemos então trocar, uma vez que ainda não li o crime e castigo. Mas estes autores russos deixam-me fascinados!
Obrigado pelo incentivo quanto aos altares...
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