55.
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
4 comentários:
um poema belíssimo, intemporal! sobretudo, se for para comemorar alguma coisa. abraços
Gostei. Não conhecia o poema.
Beijos
Cláudia
Muito bonito!
belo.
parabéns!! :))
~
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